Local: Sala Walter da Silveira (Rua General Labotut, 27 – Barris)
Entrada Franca – Sala para 200 lugares
A 3º Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul leva a doze capitais brasileiras (Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Teresina) o olhar singular de cineastas sul-americanos sobre os temas, valores e dilemas que dizem respeito á dignidade da pessoa humana.
Mais do que isso, essa terceira edição celebra os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que é em si um roteiro para a paz na humanidade. Um roteiro no qual somos todos atores e realizadores.
“Cada documentário leva em torno de 10 a 108 min. O suficiente para você compreender a realidade em pouco tempo. Eu particularmente assistir dois decumentários e amei, Crônica de um Menino Só e Tire Dié, espero que possam assistir também".
CRÔNICA DE UM MENINO SÓ
(1964) Argentina 70 min fic
Ficha Técnica
Direção Leonardo Favio
Roteiro Jorge Zuhair Jury e Leonardo Favio
Fotografia Ignacio Souto
Edição Antonio Ripoll e Gerardo Rinaldi
Elenco Diego Puente, Tino Pascali, Victoriano Moreira, Beto Gianola, Leonardo Favio, Carlos Lucero, Mario Peña, Juan Valunas, Amadeo Sáenz Valiente, Maria Vaner, María Luisa Robledo, Elcira Olivera Garcés, Juan Castro, Juan Delicio, Carlos Medrano, Jorge Puente, Oscar Saraceni, Nestor Tricarico, Jorge Cabello, Roberto Dominguez, Carlos González, Carlos Membrives
O filme, interpretado por crianças, retrata a vida de uma criança pobre na Argentina, que se passa entre a favela e o “reformatório” (instituições para menores infratores). O filme se baseia nas experiencias vividas pelo diretor e roteirista Leonardo Favio, que nasceu em uma familia pobre e que depois de ser abandonado pelo pai, viveu em orfanatos, onde participou de roubos de pequena importancia, mas que o levaram ao “reformatório”. Leonardo Favio também foi um cantor popular de baladas românticas. Foi considerado um dos melhores filmes da história do cinema argentino, em uma pesquisa realizada em 2000 pelo Museu Nacional de Cinema Argentino, por críticos, historiadores e estudiosos do cinema.
TIRE DIÉ (1960)
Argentina 33 min doc
Ficha Técnica
Direção Fernando Birri
Roteiro Fernando Birri e alunos da Escola de Documentário Santa Fé
Edição Atonio Ripio
Companhia Produtora Instituto de Cinematografia de La Universidad Nacional Del Litoral
O filme foi a primeira produção da Escola Latino-Americano de documentário de Santa Fé, Considerada a primeira revisão latino-americana de crítica social, mostra a vida de moradores pobres de bairros periféricos da moderna Buenos Aires.O filme foi a primeira produção da Escola Latino-Americano de documentário de Santa Fé, Considerada a primeira revisão latino-americana de crítica social, mostra a vida de moradores pobres de bairros periféricos da moderna Buenos Aires.
PROGRAMAÇÃO
SALA WALTER DA SILVEIRA
Os filmes serão exibidos em formato Beta.
10/10 – sexta-feira
17h00 – Programa 16 (classificação indicativa: 16 anos)
Meninos de rua, Marlene França (Brasil, 27 min, 1988, doc)
Ratos e rueiros, Sebastián Cordero (Equador, 107 min, 1999, fic)
19h30 – Sessão de abertura – Programa 4 (classificação indicativa: livre)
Oficina Perdiz, Marcelo Diaz (Brasil, 20 min, 2006, doc)
Dia de Festa, Toni Venturi e Pablo Georgieff (Brasil, 77 min, 2006, doc)
11/10 – sábado
14h30 – Programa 2 (classificação indicativa: livre)
Cidade de Papel, Claudia Sepúlveda (Chile, 112 min, 2007, doc)
16h30 – Programa 13 (classificação indicativa: livre)
Tire Dié, Fernando Birri (Argentina, 33 min, 1960, doc)
Crônica de um menino só, Leonardo Favio (Argentina, 70 min, 1964, fic)
18h30 – Programa 6 (classificação indicativa: 12 anos)
Marco Universal – Vários diretores (Brasil, 108 min, 2007, doc)
20h30 – Programa 3 (classificação indicativa: 16 anos)
Entre cores e navalhas, Catarina Accioly e Iberê Carvalho (Brasil, 14 min, 2007, fic)
Café com Leite, Daniel Ribeiro (Brasil, 18 min, 2007, fic)
Deserto Feliz, Paulo Caldas (Brasil, 88 min, 2007, fic)
12/10 – domingo
14h30 – Programa 17 (classificação indicativa: 16 anos)
Pivete, Lucila Meirelles e Geraldo Anhaia Mello (Brasil, 06 min, 1987,doc)
Vam’pra Disneylandia, Nelson Xavier (Brasil, 11 min, 1985, doc)
A vendedora de rosas, Victor Gaviria (Colômbia, 115 min, 1998, fic)
16h45 – Programa 10 (classificação indicativa: livre)
Crônica de um sonho, Mariana Viñoles e Stefano Tononi (Uruguai, 95 min, 2005, doc)
20h30 – Programa 1 (classificação indicativa: 12 anos)
Tibira é gay, Emilio Gallo (Brasil, 10 min, 2007, doc)
O aborto dos outros, Carla Gallo (Brasil, 72 min, 2008, doc)
13/10 – segunda-feira
16h30 - Programa 8 (classificação indicativa: livre)
Sonhos distantes, Alejandro Legaspi (Peru, 52 min, 2006, doc)
Zumbi somos nós, Coletivo 3 de fevereiro (Brasil, 52 min, 2007, doc)
18h30 - Programa 12 (classificação indicativa: 12 anos)
Território vermelho, Kiko Goifman (Brasil, 12 min, 2004, doc)
Radicais livre(o)s, Marcus Vinicius Fainer Bastos (Brasil, 14 min, 2007, doc)
Vítimas da democracia, Stella Jacobs (Venezuela, 43 min, 2007, doc)
20h30 – Programa 18 (classificação indicativa: 12 anos)
H.I.J.O.S., a alma em dois, Carmen Guarini e Marcelo Céspedes (Argentina, 80 min, 2002, doc)
14/10 – terça-feira
16h30 - Programa 15 (classificação indicativa: 16 anos)
Palace II, Fernando Meirelles e Kátia Lund (Brasil, 21 min, 2001, fic)
Os esquecidos, Luis Buñuel (México, 88 min, 1950, fic)
20h30 – Programa 14 (classificação indicativa: 12 anos)
Couro de gato, Joaquim Pedro de Andrade (Brasil, 12 min, 1960, fic)
Delinqüente, Ciro Durán (Colômbia, 110 min, 1978, fic)
15/10 – quarta-feira
14h30 – Áudio-descrição (classificação indicativa: livre)
Os esquecidos, Luis Buñuel (México, 88 min, 1950, fic)
Sessão orientada com áudio-descrição para pessoas com deficiência visual.
16h30 – Programa 21 (classificação indicativa: 12 anos)
Eu, madre alice, Alberto Marquardt (Argentina-França, 74 min, 2001, doc)
18h00 – Programa 9 (classificação indicativa: 12 anos)
Férias sem volta, Marta Lucia Vélez (Colômbia, 52 min, 2007, doc)
Os esquecidos, Jaime Aguirre Peña (Bolívia, 31 min, 2006, doc)
Vestígios de um sonho, Erich Fischer (Paraguai, 12 min, 2006, doc)
Do outro lado da ausência, Daniel Rodríguez (Colômbia, 06 min, 2007, doc)
16/10 – quinta-feira
16h30 – Programa 7 (classificação indicativa: 12 anos)
MBYA, Terra vermelha, Philip Cox e Valeria Mapelman (Argentina/Inglaterra, 68 min, 2006, doc)
América Minada, Vinicius Souza e Maria Eugenia Sá (Brasil, 27 min, 2007, doc)
18h30 – Programa 11 (classificação indicativa: 12 anos)
Marco Universal – Vários diretores (Brasil, 108 min, 2007, doc)
20h30 - Programa 5 (classificação indicativa: livre)
Bem Vigiado, Santiago Dellape (Brasil, 14 min, 2007, fic)
Juízo, Maria Augusta Ramos (Brasil, 90 min, 2007, doc)
No último dia 22 de Outubro, pelo 3º ano consecutivo, a Universidade Federal da Bahia recebeu o Programa Diálogos Universitários. Desta vez, através de uma parceria entre a Produtora Jr., empresa júnior de comunicação da UFBA, e a Souza Cruz, o palestrante ouvido foi o jornalista Caco Barcellos, com o tema A Cultura da Violência. A 36ª edição do programa, que vem ocorrendo desde 2005 em universidades de todo o Brasil, contou com um público de aproximadamente 400 pessoas no Salão Nobre da Reitoria. O público, formado em sua maioria por estudantes de jornalismo, chegou cedo e estava indócil para ouvir o ídolo, porém teve que aguardar aproximadamente 40 minutos para o início da palestra. A demora causada pelo atraso do vôo de Barcellos só não foi maior porque o palestrante foi “resgatado de moto no aeroporto de Salvador pelo piloto com nome de craque, Romário”. Ao chegar ao auditório, Caco Barcellos foi calorosamente recebido e antes da palestra começar, o Diretor Presidente da Produtora Jr, Fernando Ferreira, as professoras da Faculdade de Comunicação da UFBA (FACOM) Malu Fontes e Heloísa Gerbasi, e a Gerente de Responsabilidade Social da Souza Cruz, Simone Veltri, deram as boas vindas aos participantes. O tema A Cultura da Violência foi desenvolvido brilhantemente pelo jornalista que apresentou números impressionantes sobre a violência urbana praticada pelas pessoas comuns, bandidos e polícia. Sempre crítico e com uma perspectiva diferente da mostrada pela mídia, Barcellos cativou e fez o público pensar. Ao final, foi apresentada uma reportagem no telão montado no Salão Nobre da Reitoria na qual o jornalista explicitou os riscos intrínsecos a atividade de repórter de guerra. Após a palestra, foi aberto espaço para perguntas e respostas e os participantes puderam endereçar suas questões ao palestrante principal e também aos demais componentes da mesa. O diálogo entre o público, as professoras da FACOM, o Diretor Presidente da Produtora Jr., a Gerente da Souza Cruz e Caco Barcellos foi muito rico e abrangeu diversos temas, como violência, jornalismo, cigarro e universidade.
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